Novo Chery Tiggo está mais ”esforçado”
Um dos veículos chineses mais exportados no mundo, o Chery Tiggo, avançou para uma nova fase em sua trajetória. Recém-atualizado na China, o modelo evoluiu no design e melhorou pontos mecânicos, como pode conferir o iG em Santiago do Chile, a convite da marca, durante o lançamento do carro no país.
O jipinho renovado é a segunda grande aposta da montadora no mercado brasileiro para este ano, após o lançamento da linha Celer (em versões sedã e hatchback). A novidade será apresentada a imprensa nacional ainda neste mês e as vendas devem começar nos primeiros dias de julho.
Disponível no Chile por cerca de R$ 30 mil, o Tiggo de lá é importado da China. Já o modelo que vem para o Brasil será importado do Uruguai, onde é montado em regime CKD para driblar burocracias e com isso ser menos taxado. Ainda assim, o valor do carro no mercado brasileiro não deve fugir muito do patamar atual: custa R$ 47.990.
No entanto, o preço desta vez terá mais justificativas. O Tiggo melhorou significativamente. O design frontal não é mais uma repetição do desenho do Toyota RAV4 de duas gerações atrás e o acabamento interior tem um aspecto muito melhor. É outro carro por dentro. O painel foi redesenhado e o plástico usado na montagem da cabine é de qualidade superior comparado ao modelo atual.
O design geral do carro está mais “arrendodado”, ante o “round square” do modelo atual, a tendência que segue o estilo do “quadrado arrendodado”. Essas características podem ser percebidas principalmente nos formatos do capô e das caixas de rodas. A Chery, no entanto, ainda acha bacana manter o para-choque traseiro desalinhado com a lateral, que tem outro formato. Parece que peça não encaixa corretamente.
Ao volante
Avaliamos pelas ruas e estradas da capital chilena o novo Tiggo na versão de entrada, com motor 1.6 16V a gasolina capaz de gerar 125 cv a 6.150 rpm e 17 kgfm de torque a partir de 3.900 rpm. O modelo vai bem nessa configuração ao desenvolver boa velocidade com baixo nível de ruído. Essa opção, no entanto, não vem para o Brasil.
O Tiggo vai continuar a ser oferecido no mercado brasileiro com motor 2.0 16V, com poucas alterações em relação ao oferecido na linha atual. Uma das atualizações, segundo a marca, é a melhoria no sistema DVVT, de controle variável de abertura e fechamento de válvulas. “O sistema melhorado tornou o carro até 20% mais eficiente no consumo”, garantiu Dereck Gross, diretor de pós-venda da Chery no Chile.
O novo jipinho, porém, herdou alguns problemas do modelo anterior, como o balanço excessivo da suspensão traseira em frenagens mais fortes e a direção elétrica sem progressão perceptível. Ou seja, ela não endurece conforme a velocidade aumenta, o que compromete a estabilidade do veículo.
Na versão que vem para o Brasil também serão trocadas as rodas. Devido a buraqueira das ruas e estradas brasileiras, o modelo vai adotar um conjunto aro 16” com pneus de perfil mais alto, em vez do jogo aro 17” com pneus de perfil mais baixo, detalhe que deixa o carro mais elegante.
O modelo, ao contrario do que se pensava, ainda não terá motorização flex, capaz de funcionar com álcool ou gasolina. “Ainda não há uma previsão para o lançamento do Tiggo flex”, contou Carlos Eduardo Lourenço, gerente de marketing da marca chinesa no Brasil. “Por outro lado vamos lançar o Tiggo com câmbio automático de quatro marchas entre setembro e outubro”, revelou Lourenço – este será o primeiro automóvel chinês equipado com transmissão automática disponível no Brasil.
No conjunto da obra, o novo SUV compacto da Chery é razoável, agradando no desempenho e na parte do conforto, pontos que não eram virtudes do projeto anterior.
Vi no IG Carros
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